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História

História

Publicado: Quinta, 14 de Abril de 2016, 12h03 | Última atualização em Quinta, 14 de Abril de 2016, 14h37 | Acessos: 8867

Aproximava-se o fim da tarde em um outubro indefinido de 2005 quando um documento do MEC confirmava a cidade de Cuité como pioneira na Paraíba no processo de expansão das universidades federais. Havia sido um rápido, porém tortuoso processo no qual a comunidade de uma pequena cidade do interior do estado, com pouco mais de 20 mil habitantes em todo município, mobilizara-se pela implantação do Campus em passeatas, abaixo-assinados, seminários e inúmeras reuniões, juntando em um só propósito várias gerações, todo o espectro das forças políticas locais, Igreja, Rádio Comunitária, ONGs, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Maçonaria, Câmara de Vereadores, colégios, estudantes e professores.

Outras cidades também sonhavam com a implantação do campus da UFCG, mas o documento confirmava a instalação na cidade de Cuité. Foram meses de apreensão, uma vez que o município vivia um profunda crise na agricultura ainda resultante do fim do ciclo do sisal e da falta de alternativas econômicas em um comércio debilitado e em uma indústria praticamente inexistente, nublando expectativas de novas gerações que passaram a ter na migração quase a única alternativa de sobrevivência.

O projeto de expansão das IFES foi na UFCG capitaneada pelo reitor Thompson Mariz e aqui executado pelo diretor Márcio Caniello e pelo vice-diretor, Ramilton Marinho .

A Escola Técnica Agrícola do Curimataú, Raimundo Asfora, que havia sido doada pelo Prefeito Dr. Antônio Medeiros Dantas para a instalação do Campus, começou ser adaptada para o recebimento das primeiras turmas.

Em 1º de setembro de 2006 era inaugurado o Centro de Educação e Saúde da UFCG, Campus Cuité. De início, começaram as aulas com 04 turmas dos cursos de Licenciatura em biologia, química, matemática e física em salas improvisadas e ainda com a falta de equipamentos em um verdadeiro canteiros de obras. 

No entanto, naquele primeiro de setembro de 2006, os primeiras obras em andamento davam um marco ao que viria a seguir. Com um investimento de mais de 12 milhões de reais do governo federal seria construído, nos próximos anos, um campus moderno, modelo do processo de expansão. Aos cursos iniciais seguiram-se os bacharelados em Farmácia, Enfermagem e Nutrição. Aos 11 professores iniciais juntaram-se mais de 100, mais 40 técnicos-administrativos  e quase 200 trabalhadores terceirizados. Aos alunos da região juntaram-se outros, de várias cidades da Paraíba e de vários estados do país, hoje são quase dois mil alunos.

Hoje o Campus conta com 02 Centrais de aulas ( mais uma sendo projetada ) Biblioteca Central ( que nó próximo ano será ampliada ), 4 Centrais de Laboratórios ( e mais uma em construção ), Central Administrativa, Centrais das Unidades Acadêmicas e Coordenações, Laboratório de Informática, Restaurante Universitário, Residência Universitária, Centro de Vivência, almoxarifado, Garagem, Ginásio e um Biotério em construção.

Como desdobramento, duas pós-graduação lato senso foram implantadas: em Ensino e Aprendizagem e em Alfabetização de Adultos e Economia Solidária, além da pós-graduação strito sensoem Recursos Naturais e Biotecnologia.

No campus estão sendo desenvolvidos muitos projetos de pesquisa e extensão nas áreas de educação e saúde. Com mais de 200 bolsas para alunos em projetos do PIBIC, PROBEX, PIBID, MONITORIA.

Além disso, no campus são mais de 200 bolsas do REUNI e um Restaurante Universitário com capacidade de servir 1000 refeições dia.

Além de sua missão acadêmica,o campus vem contribuindo com a cultura da região, abrindo as portas do Museu do Homem do Curimataú em 2009, espaço que possibilita o diálogo com escolas e comunidades, em um espaço de reconhecimento histórico. Através do Festival Universitário de Inverno e da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, busca-se unir ciência, tecnologia, arte, cultura; unindo também universidade e comunidade em um processo ampliado de inclusão e participação social e educacional. E com a construção do Horto Florestal do Olho da Bica, está sendo aberto um novo espaço de preservação e pesquisa ambiental, além da revitalização de um espaço de turismo ecológico para toda a região.

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